quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Denúncias de violência contra mulher crescem 32,3%

Denúncias de violência contra mulher crescem 32,3%
Qui, 06 Ago, 08h00
O número de denúncias ao Ligue 180, serviço que atende a relatos de agressões ou ameaças contra mulheres, registrou no primeiro semestre deste ano um total de 161.774 atendimentos, um aumento de 32,3% em relação ao mesmo período do ano passado (122.222). Os dados fazem parte de balanço divulgado hoje pela Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SPM), órgão vinculado ao governo federal.

Entre os Estados com o maior número de denúncias, São Paulo registrou cerca de um terço dos atendimentos no período, um total de 54.137, seguido pelo Rio de Janeiro e por Minas Gerais, com 12,2% (19.867) e 6,8% (11.056) das ligações, respectivamente. De acordo com a secretaria, a grande procura ao auxílio deve-se à maior divulgação do serviço telefônico e da Lei Maria da Penha nos veículos de comunicação da região.
O levantamento aponta que, do total de denúncias no primeiro semestre, 17,2 mil ligações relataram agressão e ameaças de morte. Das 15 mil mulheres que relataram terem sido violentadas, 67% disseram que os agressores eram os próprios companheiros. De acordo com informações da secretaria, a mulher que costuma procurar pelo Ligue 180 é negra (43,26%), tem entre 20 e 40 anos (66,97%), é casada (55,55%) e cursou até o ensino médio (35%).
Para a subsecretária da SPM, Aparecida Gonçalves, as mulheres demoram para fazer uma denúncia em razão do medo de serem alvo de retaliações do agressor e, na maioria dos casos, por acreditarem que a situação afetiva com um parceiro violento pode mudar. "Em muitos casos, eles agridem em um dia e 'dão flores' no outro. A mulher tem de perceber que a violência doméstica é cíclica e tem poucas chances de se modificar", afirmou. A subsecretária também ressaltou que a secretaria prevê maiores investimentos no segundo semestre na área de atendimento a denúncias e em serviços de acolhimento e orientação às vítimas de agressão, como postos de saúde e delegacias especiais.

2 comentários:

  1. Peço a DEUS e aos homens e mulheres da lei e pela lei, q se faça justiça,transparência,lealdade, qto ao meu processo de separação, em Salvador (BA),pois ja sofri todos os tipos de agressão moral, emocional e ameaças por telefone,ja bati em varias portas e ta dificil ser atendida,meu ex marido diz que aqui é o quintal dele, q tem prestigio, ai as coisas não andam.Estou desesperada,ja doente,trnsformando meu luto em luta,onde vejo q realmente a justiça não funciona.Ele arrombou e entrou em minha casa, trocou fechaduras e há anos espero por uma decisão!!!Se eu tivesse arrombado e entrado, e forjasse um falso aluguel, o q teria acontecido comigo???Aqui esta imperando a lei da força e nã a força da lei, por favor m ajudem.Quero meus direitos respeitados.Obrigadissimo q a LEI seja soberana.

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  2. Peço a gentileza de me ajudarem,eu tenho 44 anos e desde = ou - 8 anos de idade qdo meu pai faleceu minha familia se desestruturou totalmente,e por vezes me pego achar que será que estou errada,meus irmãos começaram a beber e sempre a minha vida toda houve muitas discussões e brigas meu irmão mais velho bateu várias vezes na minha mãe e na minha irmã e eu não consegui sair tb dessa rotina ,ela é bem machista ,fiquei muito doente por isso,minha mãe parece que acostumou,ela me prejudicou pois apesar de apanhar sempre perdoava e achava ele coitadinho,o filho dele mais novo agora pra encurtar a história que é triste e longa agora vive me chingando de prostituta e querendo me bater,por favor me ajudem...

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